Descalça andava. Em cada passo trocado seus pés levemente bagunçavam os finos grãos de areia.
No compasso da solidão continuava a andar.
Ao longe podia ver as marcas em seu jovem corpo. De perto cicatrizes de uma vida conturbada lhe cercavam.
Seu rosto sereno tranquilizou as águas, agora tocava o limite da areia com o mar.
O cheiro da maresia lhe sufocava e recepcionava, presentiu que ali era o fim.
Desespero. Uma onda lhe envolveu. Neste turbilhão o mar lhe soltou, sentiu areia em seu corpo.
No compasso da criação o mar lhe deu uma chance.
Ao longe uma silhueta repousando. De perto uma camada de pele sai e se renova.
Seu rosto sereno se tranquilizou, agora o mar lhe tirou o fardo e apagou as marcas e cicatrizes dessa vida conturbada que um dia lhe cercou.
Compassos
Eu
Gordinha
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Lendo com calma dá pra perceber como a história gira, feito um redemoinho no mar.
e tudo acabou em brisa
belo!
Ela não podia ter encontrado um salva vidas saradão? anh?anh?
E saiu \o/
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