Mostrando postagens com marcador Artes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Artes. Mostrar todas as postagens

Queime depois de ler

Comecei a semana passada com um top 5 de filmes que gosto, a conclusão tirada é a de não conseguir resumir quais são os que mais gosto!

Então por isso toda segunda-feira colocarei os longas que aprecio e que merecem ser assistidos pelos meus caros leitores.

"Queime depois de ler" foi lançado em 2008, e em seu casting temos nomes como Brad Pitt, George Clooney e John Malkovich, sob a direção dos irmãos Coen.
Gostaria de chamar a atenção para o enredo nada previsível, que te envolve na história de um  veterano da CIA (Osborne Cox - John Malkovich) que decide escrever um livro revelando segredos do governo, mas sua mulher o rouba para usar contra ele no processo de divórcio. Em um vacilo, ela perde o CD com as informações, que é achado por dois funcionários (Linda -  Frances McDormand e Chad - Brad Pitt) da academia que frequentava. 
Com o intuito de arrecadar dinheiro, eles chantageiam Osborne e tentam negociar os arquivos com a embaixada Russa, pensando ser algo importante. Mas Linda revela ao longo da trama, que este dinheiro pode ajudá-la a fazer suas cirúrgias plásticas.

A partir daí, o filme se transforma em comédia, drama, suspense, e uma moral: a da capacidade de se arriscar por algo, mesmo estando na ignorância do que ocorre. Enfim, não vou fazer spoilers, assista!


Uma das curiosidades deste longa é que foi escrito na mesma época em que os irmãos Coen preparavam o filme "Onde os fracos não têm Vez", (até aí, tudo bem!) se não fosse por uma pequena coincidência, no "Queime depois de ler" o filme que Linda assiste com seus pretendentes (Coming Up Daisy), é do mesmo autor do livro base para o "Onde os fracos não têm vez".

E se assistirem legendado não se esqueçam de contar quantas vezes a palavra "fuck" é dita!

Bukowski em quadrinhos!


Não, eu não sou sadomasosquista-tarada-escrota, eu gosto de ler Bukowski e ponto.
Não vou ficar aqui esclarecendo o porquê.

Falta de interesse em explicar a parte, o que interessa - para mim e para quem compartilha do meu gosto - foi que descobri há pouco tempo (mas que já existe há muito tempo). Uma HQ com 8 crônicas do livro Delírios Cotidianos desenhado por Matthias Schultheiss.

Agora os personagens não ficam somente na imaginação. Nestes quadrinhos foram desenhados todo um mundo que o Velho construiu em sua literatura, desde o universo dos bêbados, das prostitutas, aos marginais e desesperados que habitam em suas páginas.

Passei os olhos nessa obra quando estava no Metrô Tatuapé, e já pude perceber algo de qualidade, mas minhas condições monetárias não permitiram a compra...

Mas daremos três vivas a internet e as pessoas que a utilizam e disponibilizaram o download dessa obra:

VIVA! VIVA ! VIVA !

Estou começando a ler agora, mas mesmo assim ainda pretendo comprá-lo para ficar na estante junto aos meus outros 5 livros do Buk.

Segue abaixo o link para o download:

http://rs774.rapidshare.com/files/216752465/Delirios_cotidianos_bukowski.rar

Boa leitura!

Frida Kahlo (Post longo)

Não sei se alguém percebeu o quadro ao lado.

Por acaso ele é da Frida Kahlo.

Frida Nasceu em 1907 no México, mas gostava de declarar-se filha da revolução ao dizer que havia nascido em 1910. Sua vida sempre foi marcada por grandes tragédias; aos seis anos contraiu poliomelite, o que à deixou coxa. Já havia superado essa deficiência quando o ônibus em que passeava chocou-se contra um bonde.

Ela sofreu multiplas fraturas e uma barra de ferro atravessou-a entrando pela bacia e saindo pela vagina. Por causa deste último fez várias cirurgias e ficou muito tempo presa em uma cama. Começou a pintar durante a convalescença, quando a mãe pendurou um espelho em cima de sua cama. Frida sempre pintou a si mesma: "Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor". Suas angustias, suas vivências, seus medos e principalmente seu amor pelo marido Diego Rivera.

A sua vida com o marido sempre foi bastante tumultuada. Diego tinha muitas amantes e Frida não ficava atrás, compensava as traições do marido com amantes de ambos os sexos. A maior dor de Frida foi a impossibilidade de ter filhos (embora tenha engravidado mais de uma vez, as seqüelas do acidente a impossibilitaram de levar uma gestação até o final), o que ficou claro em muitos dos seus quadros.

Eu me lembro de ter conhecido essa pintura devido ao filme "Frida", que assisti sem querer na madrugada. Lembro-me de ter guardado este nome durante muito tempo (Pelo menos uns 3 anos). Até acreditei que podia ser uma história aleatória, pois até então, não conhecia a importância dela na cena artística, e não tinha banda larga para pesquisar, o filme deve, sem dúvidas, ser uma prévia da vida dela mas te ajuda a entender os quadros.

"Duas Fridas" foi pintado após descobrir a traição de seu marido com sua irmã e, se não estou errada, (ela não ficava atrás e o traia tanto com homens, quanto com mulheres) mas neste momento ficou extremamente chateada, pois não era um simples ato infiel, e sim desleal. Na pintura uma Frida é a mexicana e outra é a Europeia, fria e distante.

Salma Hayek também detonou nesse filme, a maquiagem sensacional a deixou uma cópia viva da pintora. Se alguém pegar a história mesmo, verá que ela sofreu e muito ! Mas nunca deixou de viver, pois, romanticamente, vivia de suas pinturas. Esse quadro foi o que mais me chamou a atenção pelo significado dele, que eu não consigo explicar, tão bem.

Ela é uma mulher que passei a admirar e recomendo o filme, vale muito a pena !!!

Related Posts with Thumbnails

@gordinha

Tá na bolsa!

Sigam-me os bons!

GTM

Powered By Blogger