21dedez.
7denov.
Pensamentos #11
às 09:00 4 leram Tag Momento de desabafo, Pensamentos
4denov.
Sem ti
Sente meu corpo gelado
Esvaído de vida
Jogado aos vermes
Na terra largado
Tudo isso senti.
às 09:00 5 leram Tag micropoesias
3denov.
A curva do vento
E se foi quando o vento fez a curva.
Não a vi partir, só senti a ausência e no meu peito parecia ter uma prensa. Não consegui pensar no motivo, será que foi por algo óbvio, mal-resolvido?
Foi díficil chegar em casa e não ver aquela calcinha de bolinhas, pequeninha e todas as outras que eu tanto gostava, penduradas no box do chuveiro.
Resolvi sair de casa, agora chove. Vejo meu reflexo na poça que se formou na rua, aquela mesma, em que passavamos, diariamente, no caminho de volta para casa.
Talvez a culpa foi do vento, o mesmo que a trouxe e encheu minha vida de alegria, agora a levou numa tarde sombria.
Ou a culpa é da rotina, me livrarei dela novamente e quem sabe o vento te trará mais uma vez, e sairei desta corrente de ar, essa brisa que faz me afogar na sua ausência.
17deset.
Manifesto
Capitalista, dá o dinheiro para as armas potentes e arrecada com solidariedade remédios para os novos indigentes e carentes.
Se Ele é justo? Pode ser, um dia vou entender.
às 09:47 5 leram Tag Momento de desabafo, Pensamentos
14deset.
Microconto #43
às 10:05 6 leram Tag Microcontos
9deset.
Microconto #42
às 09:00 7 leram Tag Esculachei, Microcontos
6deset.
Você escondida em mim

2deset.
CH3CH2OH (Álcool Etílico)
Quando tudo se perde
Mas não é esquecido
Voz se cala
Emudecida
Quando tudo se esconde
Mas não é sentido
Mente na vala
Enlouquecida
A cachaça se esvala
A cabeça que exala
A solidão que abala
E na arma, enfim
A bala
31deago.
27deago.
Microconto #40
No amasso do metrô a mão alegre passava, mas na outra parada a solidão sempre chegava.
às 09:00 6 leram Tag Esculachei, Microcontos
26deago.
24deago.
19deago.
Canção anônima

às 09:00 6 leram Tag micropoesias
17deago.
13deago.
Feliz Ano Velho
Eu não sei como começo a falar dessa obra, pensei em um: Puta-que-o-pariu é muito bom!
Mas achei que seria muito pobre. Então digo:
Excitante da cabeça ao clitóris!
Depois de ler "Blecaute" e "Bala na Agulha" essa é a 3ª obra de Marcelo Rubens Paiva que tenho o prazer de ler e digo que foi no momento certo. Sempre quis falar sobre suas obras, mas achava não ter cacife, então, hoje tomei coragem, digamos que me sinto mais íntima do escritor, engraçado como suas obras fazem isso, desconfio ser pelo modo que ele fala das mulheres.
Feliz Ano Velho é a história de Marcelo, um anti-herói e herói ao mesmo tempo,tinha uma vida classe média comum, estudava Engenharia em Campinas e recebe mesadas mensais de sua mãe.
Em uma noite se divertindo e bebendo com os amigos foi dar um mergulho, ao estilo "Tio Patinhas", bate a cabeça violentamente, o lago de meio metro não tinha "fundura" suficiente. Lesionou a cervical e perdeu instantaneamente o movimento de todos os membros abaixo do pescoço.
A partir daí, o livro se transforma em uma espécie de diário em que o personagem narra os desafios que enfrentou desde o longo tempo que ficou internado no hospital até finalmente a volta para sua casa em São Paulo - amigos, amigas, família, lugares, insônias, histórias, músicas, livros, sexo, amores, descobertas - a vida que Marcelo tinha antes e após o acidente se mistura com maestria.
Em nenhum momento da obra há sentimento de dó ou pena; sim de sensibilização, admiração, perdas, conquistas e porque não, boas risadas, quando ele confessa ter broxado uma vez, ou no momento em que viu seu pinto livre de sonda. Tudo isso sem ser piegas e sem ser um livro de auto-ajuda.
Rubens Paiva tem uma escrita simples, popular e sensual (muito sensual).
Nunca vi outro autor utilizar tão bem onomatopéias, tive a impressão de que ele te quer dentro da história, ao lado dele e no lugar dele. Assertivo em suas divagações e com bom humor.
Indico a todos lerem as obras de Marcelo Rubens Paiva são livros que quando termina você fica com saudades de ler.
às 09:00 7 leram Tag Indicações, Livros
11deago.
Pensamentos #9
às 09:04 8 leram Tag Momento de desabafo, Pensamentos
9deago.
A filha do Coronel
Tinha 17 anos, vivia na cidade grande para terminar os estudos em um lugar bom, e ir para São Paulo estudar naquelas grandes e caras Universidades.
Costumava morar em um canto escondido no interior de Pernambuco, onde o sol aquecia e sempre deixava o mormaço. Seu pai o "Coronel", tinha esse nome, não por ser da polícia e sim por ser o prefeito. Todos ainda votavam neste ser, pelas histórias de que ele sabia tudo, inclusive o nome daqueles que não votaram nele. Até mesmo porque aquelas pessoas sumiam, sem explicação.
Mas era um sujeito porreta, bom que só! Instalou o primeiro posto de saúde na cidade, e sempre falava em progresso, progresso aqui, progresso ali.
E, mesmo sem ninguém entender o significado dessa palavra engraçada, todos imaginavam ser algo bom.

Mas somente para ajudar na próxima "festa da democracia", mais algumas pessoas desapareceram da cidadezinha, menos um adolescente que sobreviveu e testemunhou seus pais serem brutalmente levados.
Mesmo assim, ela pegou o avião. Voou para o seu destino, levando o último dinheiro e esperanças de sucesso.
Se acomodou em um mínusculo apartamento na Augusta, bem próximo a Universidade. Estudou muito, se formou, com louvor e, seduzida pela cidade resolveu ficar.
Tinha um bom emprego e por coincidência encontrou um rapaz que também havia nascido em sua cidade natal, sua história era muito comovente: era órfão e superou o fato de ter assistido praticamente a morte de seus pais, e começaram a namorar.
Em uma ligação soube que agora também era órfã. Seu pai fora assassinado, no discurso de posse, era a 4ª e última vez que se elegia.
Mesmo com todos os privilégios e honras de seu pai a polícia arcaica da cidadezinha não conseguia descobrir o paradeiro de quem ceifou a vida do Coronel.
Ficou durante um curto período o mistério deste homicídio. Curto, porque finalmente a polícia Paulistana prendeu o suspeito, diante dos seguintes fatos:
"Uma moça pernambucana suspeitou que seu namorado a traia, pois desapareceu por 3 dias. Quando o rapaz voltou estava descontrolada e com uma faca na mão, pois não conseguia falar para tirar uma satisfação de seu namorado. No momento, o rapaz, estava tão amedrontado implorando por sua vida que, em um engano, acabou por confessar ser o assassino de seu pai. Mas que se arrependeu, pois, depois, percebeu que realmente se apaixonou pela "filha do Coronel"."
4deago.
Microconto #37
às 09:00 12 leram Tag Esculachei, Microcontos
2deago.
Microconto #36
às 09:00 14 leram Tag Microcontos
28dejul.
Microconto #35
às 09:00 7 leram Tag Microcontos
22dejul.
Microconto #34
às 09:00 9 leram Tag Esculachei, Microcontos, Twittado
20dejul.
Excentricidade poética
O aço corta o céu plumbeo
E no chão o som do estúdio
Que exalta corpos
Tira o olor
E o eco que aborta o ardor
Da batida pesada da vida
Em carregar o pesar do enluarar
E o sol sem pensar em retornar
Faltando força, na forca diante da poça
Da água que esbanja, a natureza que banca
E assim se derrete, sem festa, confete
Do céu que era limpo
Agora converte
O fel solidifica e o cheiro desce
16dejul.
14dejul.
Microconto #32
Por outro, mais uma vez, sua dona foi abandonada.
às 09:51 9 leram Tag Microcontos
12dejul.
O que há de errado?
O que há de errado comigo?
Meu amor estava contigo
Agora é inimigo
E dele me desvio
O que há de errado contigo?
Do meu corpo, quente, felino
Preferes de outro franzino
E deixa o meu a toa, vazio
O que há de errado conosco?
Paixão de chama quente
Agora só fumaça, latente
Jogado no terreno baldio
8dejul.
Pensamentos #8
Quinta-feira, véspera de feriado.
E eu me sentindo um corno, no fim do dia.
Por ser o último que descobriria.
Que trabalharei no sábado.
às 11:56 4 leram Tag Esculachei, Momento de desabafo, Pensamentos
6dejul.
Microconto #31
às 08:38 5 leram Tag Esculachei, Microcontos
30dejun.
28dejun.
25dejun.
Maria
Maria era simples.
Passadeira, lavadeira
Esfregava as roupas no tanque, com uma força mutante.
Maria era amante.
Namoradeira, paqueradeira
Conquistava um amor relutante, com um olhar brilhante.
Maria era raivosa.
Encrenqueira, zombeteira
Chegava no bar de modo alarmente, e descia seu braço impactante.
Assim Maria vivia.
Arteira, brasileira
Se aproximou com o seu abc perseverante, roubando esse nosso instante.
às 09:00 6 leram Tag Momento de desabafo, Poesia
23dejun.
Microconto #29
às 09:00 6 leram Tag Microcontos, Momento de desabafo
16dejun.
[De]Cadência
* Na foto Cartola
1dejun.
Melhor dar férias ao amor
28demai.
É o bastante
Eu te quero sedução
Eu não te quero por palavras
Eu te quero poesia
Não por educação
Sim gentileza
Não por aparência
Sim evidência
Não te quero por luta
Sim conquista
Não te quero lua
Sim sol
Brincar, olhar, me findar
[No seu jogo de armar]
Seu corpo a me acariciar
Como uma tela a pincelar
19demai.
Aprofanada
Tempo que consome Mundo que some
Da soma da vida
Subtração
vira
Fica então uma dívida
Da que se vai perdida
Tão querida
Esquecida
Escrita
Aprofanada, roubada, calada
Parada.
às 09:00 3 leram Tag Momento de desabafo, Poesia
10demai.
29deabr.
Looping
Sentiu seu cheiro, deitou em sua cama e disse:
- Hoje é o último!
Acordou e novamente fumou.
Apagou seu cigarro junto a sua pouca memória recente.
E assim, de suas doenças nunca se curou.
Embora, vontade nunca lhe faltou.
às 09:00 5 leram Tag Contos, Momento de desabafo
23deabr.
Pensamentos #7
Me falaram que se deve enxergar com os olhos de dentro (do coração).
Agora tenho certeza de que o meu é miope.
às 09:00 3 leram Tag Momento de desabafo
15deabr.
De uma folha qualquer
De folha branca
Intocada
À uma mancha
focada
Cheia de escritas
traçada
Com identidade
contada
14deabr.
Microcontos #27
às 09:00 4 leram Tag Microcontos, Momento de desabafo
13deabr.
Microcontos #26
Todas as vezes que entrava no ônibus sentia algo novo. No aperto diário, sempre tinha um moço diferente.
às 09:00 7 leram Tag Esculachei, Microcontos
9deabr.
Microcontos #25
Em mil pedaços deixou meu coração, quando me trocou por aquele tal de Ricardão.
às 09:00 5 leram Tag Esculachei, Microcontos
6deabr.
Microconto #24
Rangia os dentes para disfarçar o contorcimento na cama. Mais uma vez estava sozinha.
às 09:00 10 leram Tag Microcontos
1deabr.
31demar.
Eu sinto
Eu sinto
E, criei uma tela
Pensava em aquarela
Para imortalizá-la, bela
De repente me vi sentinela
Mirando o rosto de uma donzela
Então, descubri que não era aquela
Em cada pincelada, singela
Apagava o rosto dela
30demar.
29demar.
Taxi Driver
Martin Scorsese é o responsável por este filme que rodou no fim da década de 70 e fez um enorme sucesso pela história peculiar, acão e violência.


Mais uma coisa que preciso deixar aqui, Robert De Niro e seu moicano ficaram muito bons!
às 09:00 4 leram Tag Filmes, Indicações
26demar.
24demar.
22demar.
Old Boy
Talvez um dos melhores filmes que já assisti!
Esta é a segunda produção da trilogia da vingança dirigido por Chan-wook Park, no qual o primeiro é Mr. Vingança e o último Lady vingança.
Oh Dae-Su, personagem principal, é um homem casado que foi levado a delegacia por estar alcoolizado, ao sair para ligar e avisar o ocorrido para mulher, desaparece.
Em pouco tempo percebe estar em uma prisão. Um quarto simples de hotel, sem saídas, apenas uma televisão, durante seu cárcere recebe pouca comida e respira um gás que o faz dormir.
Durante sua prisão descobre que sua mulher foi assassinada, tenta suicídio, sem sucesso, e logo depois Oh Dae-Su está novamente no quarto.
Após várias noites tentando descobrir a possível pessoa que o trancou, finalmente conquistou sua liberdade.
Agora sua missão é se vingar de quem o fez perder 15 anos de sua vida. "A vingança da vingança" é o que melhor resume.
É um filme bem cuidado, com cenas muito bem feitas, pancadaria, violência e um roteiro intrigante, nenhum detalhe passa despercebido ou esquecido, tudo se explica.
Este filme foge completamente do óbvio, tenho que confessar que em alguns momentos fica um pouco cansativo, mas mesmo assim vale a pena continuar para ver o desfecho surpreendente desta história.
às 09:00 3 leram Tag Filmes, Indicações
1demar.
Eu faço
Tinha esse poema guardado e resolvi postá-lo, pois como todos puderam perceber estou um pouco distante daqui, infelizmente onde trabalho, não consigo atualizar... e nem deixar comentários nos blogs que tanto gosto de ler.
Eu faço
Do lençol que usavamos fiz uma tela
As bordas com a madeira da cama em que descansou
Daquele amor, surrado, que um dia finalmente se esgotou
As tintas, das maquiagens que passou pelo teu pálido rosto
Usei para moldurar, as flores que cuidou com tanto gosto
Do teu espelho criei uma paleta, e ao misturar tirei mil cores em tons pastéis
Dos fios de cabelo espalhados, juntei e estão nos pincéis
Um quadro meu, que desejava fazer do seu eu, exclusivamente.
Tranquei com suas coisas pois, temi que não a tiraria mais de minha mente